“Mas nós não recebemos o espírito do mundo, mas o Espírito que provém de Deus, para que pudéssemos conhecer o que nos é dado gratuitamente por Deus.” – 1Coríntios 2:12 (ARC)
A exemplo do que fez com os antigos israelitas, ouvindo as suas preces e tirando-os da escuridão espiritual em que estavam inseridos sob o jugo dos faraós (Êxodo 6:5-7 ARC), Deus olhou para o povo que tinha dificuldades em conhecer a Sua Palavra em África e atendeu às suas preces, dando a oportunidade de sair desta escuridão à Angola e África em geral, enviando uma intervenção ativa do Seu Espírito em toda região para alavancar este povo ao encontro do seu Criador.
É importante sempre lembrarmos que Deus, Espírito Santo, não impõe a sua vontade sobre ninguém. Cabe a nós sujeitarmo-nos a ela, conforme dizemos todos os dias: “Seja feita a sua vontade assim na terra como nos céus.” Mateus 6:10 (ARC)
A Sua Graça está disponível para todos aqueles que o buscarem de coração. Temos é que buscá-lo ativamente para que possamos alcançar esta graça. Deus sempre esteve e sempre estará velando por todos os que o buscarem. No entanto, quando o afastamento parte do homem, não há muito que se possa fazer a respeito. Para o Espírito Santo atuar, é necessário que o homem manifeste a vontade e a disponibilidade para que Deus atue na sua vida. E como nós poderíamos manifestar esta vontade e estarmos disponíveis sem conhecer a Deus? Gálatas 4:8, 1João 4:8 (ARC)
Portanto, perguntar se o Espírito Santo não estava em África antes do pedido feito por Simão Toco seria o mesmo que dizer que Deus abandonou a terra em todos os momentos menos bons pelos quais a humanidade atravessou. Jeremias 51:5 (ARC)
Cristo deixou a missão de levar a palavra a todos os cantos da terra exatamente para que todos possam ser alcançados por esta Graça, ficando única e exclusivamente dependente de cada indivíduo a escolha de buscar a Deus ou não. Marcos 16:15 (ARC)
Simão Toco intervém pelos angolanos
É nesta linha que tivemos o pedido ativo de Simão Gonçalves Toco pela presença do Espírito Santo para com os Angolanos, pois na altura, Angola e grande parte de África encontravam-se em um período de obscuridade espiritual. A grosso modo, o povo não conhecia a Palavra de Deus, mantendo-se em um afastamento quase completo. Quase completo, porque havia sim já algum trabalho sendo realizado por ministros que tentavam minimamente reduzir este afastamento. Infelizmente alguns destes colocavam outros interesses à frente do trabalho de Deus, o que causava, entre outras coisas, o ensinamento distorcido da Palavra e, por consequência, uma relação do homem com Deus baseada em premissas erradas e logo, a continuidade de comportamentos não alinhados aos princípios divinos.
A resposta de Deus foi a intervenção poderosa do seu Espírito para resgatar o povo desta escuridão em que se encontravam e dar-lhes a possibilidade e oportunidade de poderem ESCOLHER aproximarem-se de Deus.
Todos podemos olhar para os últimos 70 anos e ver com facilidade os ganhos que esta intervenção trouxe para os Angolanos e Africanos em geral. Os ganhos materiais que se observam são apenas subproduto da libertação espiritual que propiciou tudo. Em outro ensaio, explicaremos como o estado Espiritual afeta o estado Material, para melhor entendimento da causa-efeito da libertação espiritual.
O papel do tocoísta
Portanto, 70 anos depois da relembrança da Igreja, a pergunta que fica para si – tocoista – é: que ESCOLHA fez? tem aproveitado a oportunidade dada por Deus para aproximar-se cada vez mais dele? Tem procurado conhece-lo intimamente, de forma que possa submeter a sua vontade à dele como tem dito todos os dias nas suas orações?
Ou prefere continuar a fazer a tua própria vontade em primeiro lugar, independente da aprovação de Deus? Como sabe o que Deus aprova ou desaprova se não o conhece intimamente e não está próximo dele?
“Nós somos de Deus; aquele que conhece a Deus ouve-nos; aquele que não é de Deus não nos ouve. Nisto conhecemos nós o espírito da verdade e o espírito do erro.” – 1João 4:6 (ARC)