“E eis que, no mar, se levantou uma tempestade tão grande, que o barco era coberto pelas ondas; ele, porém, estava dormindo. E os seus discípulos, aproximando-se, o despertaram, dizendo: Senhor, salva-nos, que perecemos. E ele disse-lhes: Por que temeis, homens de pequena fé? Então, levantando-se, repreendeu os ventos e o mar, e seguiu-se uma grande bonança. E aqueles homens se maravilharam, dizendo: Que homem é este, que até os ventos e o mar lhe obedecem?”
– Mateus 8:24-27
A jornada cristã, longe da ilusória garantia de prosperidade material temporária que muitos apregoam, está repleta de dificuldades e aflições. Porque o cristão também continua sofrendo os danos da maldições deste mundo decaído e, por outro lado, por que Jesus disse que o mundo odiaria Sua obra e Seus filhos tal como O odiou. Por isso, em certos momentos as grandes tempestades balançam o barco, dias há em que as dores e a angústia o assolam, em algumas ocasiões chega ao limite e atinge o fundo do poço, tudo se torna confuso e as bases da fé são profundamente abaladas. Isso, as vezes, é inevitável. Mas a questão é como sobreviver a tudo, como manter-se em pé depois da tempestade, como suportar o abandono e onde tirar razões para crer no amanhã, depois de tudo perdido.
Que fator faz a grande diferença na jornada do cristão?
Ao refletirmos sobre a história bíblica e do povo de Deus, de forma geral, notaremos que há um denominador comum entre todos aqueles que venceram as guerras, superaram as dificuldades e saíram vitoriosos em meio a situações impossíveis: Enoque que foi arrebatado, Noé sobreviveu ao dilúvio, Ló escapou da destruição de Sodoma, Israel atravessou o mar vermelho a pé e em terra seca, Sadraque, Mesaque e Abede-Nego não se queimaram quando jogados na fornalha, Daniel saiu vivo da cova dos leões, o adolescente Davi venceu o temível gigante Golias, Lázaro ressuscitou quando seu corpo já estava em estado de decomposição, em fim. Em nosso dias, Mayamona sobreviveu a todos atentados de morte a que foi submetido. A pergunta que não quer calar: de onde vêm estas maravilhas?
É o poder que vem de Deus!
A lógica é simples, funciona pelo critério de causa e feito. Se o fogo queima, a água molha, o vento sopra, a luz alumia, assim por diante e estes fenómenos são tão familiares que ninguém questiona essa relação de casualidade. Da mesma forma, o Senhor que fez todas as coisas é o mesmo que as governa, segundo a Sua santa vontade; a criação obedece a voz e vontade do Criador e, por conseguinte, a história vai terminar do jeito que foi projetada por Deus.
Resta a cada crente alinhar-se aos planos de Deus e beneficiar deste poder absoluto de Deus. Posto isso, todo crente, diante de qualquer dificuldade, com confiança no Senhor, firmeza e humildade experimentará a verdadeira paz e será vitorioso em sua jornada.
“Que diremos, pois, a estas coisas? Se Deus é por nós, quem será contra nós?”
– Romanos 8:31
Que Deus lhe possa abençoar abundantemente.