No texto “Seguindo Cristo até as últimas consequências”, abordamos a importância da perseverança na fé cristã. Ele relata como muitos dos seguidores de Jesus o abandonaram quando os dias menos bons começaram a surgir. No entanto, os 12 discípulos, liderados por Pedro, permaneceram firmes em sua fé.
“Desde então muitos dos seus discípulos tornaram para trás, e já não andavam com ele.Então disse Jesus aos doze: Quereis vós também retirar-vos? Respondeu-lhe, pois, Simão Pedro: Senhor, para quem iremos nós? Tu tens as palavras da vida eterna. E nós temos crido e conhecido que tu és o Cristo, o Filho do Deus vivo.”
João 6:66-70 (ARC)
Tão logo começou o ministério de Jesus, sua fama correu pelas aldeias a dentro e muitos ocorriam para constatar de perto. Jesus operou muitos milagres e , por isso, o número de seguidores passou a crescer muito e muitos seguiam-no por causa dos milagres e da grande expectativa da restauração do reino terreno de Israel e da tão esperada libertação do jugo do império romano.
Mas quando os dias menos bons começaram a surgir, assim que as situações que não eram do agrado delas começaram a aparecer, os que não tinham raízes ou que o seguiam pelas motivações erradas, começaram a recuar.
Então Jesus voltou-se para os 12 discípulos e perguntou se eles também queriam desistir. Porém, as resposta de Pedro foi muito firme: “Senhor, para quem iremos nós? Tu tens as palavras da vida eterna. E nós temos crido e conhecido que tu és o Cristo, o Filho do Deus vivo.”
Nos dias actuais
É verdade que no nosso contexto todos fomos chamados para esta grande jornada celestial, cada um a sua maneira e no seu tempo aderiu ao convite de Jesus. Alguns por milagres, outros por causa das aflição e outros ainda por ouvirem a palavra do Senhor. Porém, nesta peregrinação nem tudo é um “mar-de-rosas”.
As contrariedades surgem na vida da Igreja ou na jornada pessoal e muitos, que só são crentes do tempo de paz, dos dias de alegria e nos grandes eventos, desistem da jornada, nos dias de provação.
Nesta jornada com Deus, quando o centro das atenções forem os interesses pessoas é difícil permanecer, mas se o centro for Cristo, então suportaremos tudo, dependendo e confiando somente no Senhor.
As dificuldades
Os dias difíceis surgem mesmo. E a questão não é apenas sobre passar ou não pelo sofrimento e depois Deus aliviar, não é apenas sobre experimentar a dor e em seguida curar-se dela ou passar por frustrações e depois conseguir alívio.
O problema é: se as dores não passarem e, ao contrário da nossa expectativa se tornarem mais intensas; o desafio começa quando as nossas vontades não se realizarem, e que, em contrapartida, tudo se complicar; a verdadeira provação começa quanto as circunstâncias amargas se operam no limite das capacidades humanas, no limite do tempo, no limite da dor e da exaustão, no limite da paciência, enfim, no limite da vida.
É aí que muitos desistem da jornada, outros procuram por outros Deus, alguns seguem os falsos profetas, e outros ainda buscam soluções nos Kimbandas, outros ainda dizem “vou ficar em casa até que tudo passe”.
Na jornada com Deus não basta apenas começar bem, é preciso permanecer, apesar de tudo; nesta peregrinação não basta apenas aderir à Igreja, é preciso ter convicções firmes e seguir com os próprios pés; nesta caminhada não basta estar na multidão é preciso responder por conta própria; nesta viagem a terra prometida não suficiente seguir é imperioso ter a certeza do caminho tomado.
O que devemos analisar
Quantos estariam dispostos a continuar a jornada confiando em DEUS até ao fim, sem se importar com resultados temporários?
Estarias disposto a continuar a jornada, confiando somente em Cristo, mesmo que o mundo “desabe”?
Certamente, a longa e dura caminhada cristã cuida de selecionar os que perseveram, dos fracos na fé.
Entre em contacto com a sua igreja local para saber como você pode se envolver na obra de Deus.