Deixemos as práticas de adorações superficiais e formalistas. Deus quer a nossa conversão para que possamos estabelecer uma relação correta com Ele, buscando a santificação.
_”De que me serve a mim a multidão de vossos sacrifícios, diz o Senhor ? Já estou farto dos holocaustos de carneiros e da gordura de animais nédios; e não folgo com o sangue de bezerros, nem de cordeiros, nem de bodes. Quando vindes para comparecerdes perante mim, quem requereu isso de vossas mãos, que viésseis pisar os meus átrios? Não tragais mais ofertas debalde; o incenso é para mim abominação, e também as Festas da Lua Nova, e os sábados, e a convocação das congregações; não posso suportar iniquidade, nem mesmo o ajuntamento solene. As vossas Festas da Lua Nova, e as vossas solenidades, as aborrece a minha alma; já me são pesadas; já estou cansado de as sofrer. Pelo que, quando estendeis as mãos, escondo de vós os olhos; sim, quando multiplicais as vossas orações, não as ouço, porque as vossas mãos estão cheias de sangue. Lavai-vos, purificai-vos, tirai a maldade de vossos atos de diante dos meus olhos e cessai de fazer mal.”_
Isaías 1:11-16 (ARC)
Deus, por meio do profeta Isaías mostra o lastimável estado espiritual do povo, que apesar de continuar assíduo nas cerimónias e rituais, estava mergulhado no pecado. A adoração superficial e formalista é tão nefasta quanto inútil para Deus, assim como para o crente. Nossas obras são nulas e repugnantes diante de Deus, se os nossos corações estiverem alimentados de pecados e abominações.
Sempre foi urgente a necessidade de estabelecer uma relação correcta com Deus, arrependermo-nos dos pecados, santificarmo-nos todos dias e só então podermos servi-lo.
Não importa a grandeza do dom que há em nós e o impacto do nosso ministério na vida dos outros, a falta de conversão anula tudo diante de Deus e garante a perdição eterna.
Deus se entristece profundamente com o cinismo espiritual do seu povo, aborrece o embelezamento exterior quando o interior está imundo, detesta a hipocrisia e se ausenta diante da falta de temor e honra do Seu nome.
Por isso mesmo, o Senhor convida-nos, mais uma vez, a “nos lavarmos e purificarmos”, para renovar ou começar um correcto relacionamento com Ele. Só então, Jeová se agradará dos nossos cultos, das nossas solenidades e do nosso serviço.
Não endureçamos os nossos corações, Deus quer a nossa conversão e a nossa salvação. Busquemo-las.
Graça e paz.